A TEORIA DE WILL SCHUTZ SOBRE OS RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS E AS ETAPAS DO GRUPO.
1 Inclusão
Relaciona-se com associação, ou melhor, pessoas estarem cercadas de pessoas. É a necessidade de ter a atenção dos outros, interagir, de pertencer, de ser único. Ser único significa que o outro está interessado ‘em mim’ o suficiente para descobrir quem sou eu. Inclusão tem a ver com a preocupação em ser proeminente (estar acima no sentido de ser importante, mais do que dominação).
De um lado existem pessoas do tipo animado, do tipo que gostam de festas, de fazer atividades em grupo, de iniciar conversas com estranhos. Por outro lado existem pessoas que preferem ficar sozinhas, são mais reservadas, raramente começam conversas e evitam festas.
Inclusão envolve a quantidade de interação que duas pessoas querem ter, assim como a decisão em relação a querer continuar a se encontrar ou não.
Em relação ao grupo, a fase de inclusão começa com a formação do grupo. A primeira decisão é se a pessoa quer fazer parte, se quer estar fora ou dentro, sentir se estão prestando atenção nela ou se ela esta fora e sendo ignorada (Quem me inclui, me chama para estar no grupo?). E se é importante neste grupo.
Convém ressaltar que se ela se sentir muito ansiosa a respeito disso, pode começar a falar demais, se omitir ou se exibir.
O comportamento em relação à inclusão é função de dois aspectos: o racional e o defensivo
O racional representa a preferência para ter contato com pessoas. O defensivo representa a ansiedade em relação à inclusão. O racional é flexível e pode se adaptar à situação – evento. O defensivo é rígido – isto é, ele não varia conforme situação / evento e resulta em comportamentos inadequados.
Somos uma mistura do racional e do defensivo, dependendo de como nos sentimos em relação a nós mesmos, isto é, quanto maior a auto-estima e o autoconhecimento, o lado racional pode