amamentação
Mas, embora este seja o mais antigo processo de alimentar uma criança muito jovem, não tem sido sempre o mais usado. Até ao final do século XIX, as crianças de tenra idade eram, na sua grande maioria, amamentadas pelas suas mães, ou, na impossibilidade, a alternativa era o recurso a amas de leite. No entanto, após a II
Guerra Mundial assistiu-se a uma diminuição acentuada na prevalência do AM, intimamente relacionada com modificações profundas de ordem sócio-económica, cultural e sobretudo comportamental. Tanto na Europa como nos EUA, assistiu-se a um declínio na prática de AM que coincidiu com a profissionalização feminina e com a proliferação das indústrias produtoras de substitutos do leite materno. Muitos bebés passaram a ser alimentados com leite de vaca mais ou menos modificado. No início da segunda metade do séc. XX, a prevalência de AM atingiu os níveis mais baixos da história da Humanidade. A partir da década de 70, diversos movimentos surgiram com o intuito de inverter esta situação. Os valores de prevalência do AM têm vindo a subir desde então, ficando no entanto muito aquém dos valores preconizados por diversas instituições. De facto, a OMS e a UNICEF recomendam a amamentação exclusiva durante os primeiros 6 meses de vida, e continuadamente com introdução gradual de alimentos complementares até ao segundo ano de vida ou mais,
. Esta recomendação está no entanto longe de ser atingida.
A Humanidade, de uma forma geral, reconhece nos dias de hoje que, uma nutrição adequada nos primeiros anos da vida de uma criança, bem como a aquisição de hábitos alimentares saudáveis, contribuem de forma decisiva e inequívoca para o bom estado de saúde da criança e para a prevenção de diversas patologias na idade adulta.
Diversos estudos têm comprovado os benefícios do AM para a criança, para a mãe, para a economia (do país e das