alzheimer
Caracterização
A doença foi descrita pela primeira vez pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer em 1909, que ao observar o cérebro de um paciente com défices neurocognitivos notou a presença de placas senis junto com emaranhados neurofibrilares. Este diagnostico permitiu a caracterização deste quadro clinico como diferente das demais patologias cerebrais.
A doença é degenerativa. Ocorre a morte gradual das células do cérebro e consequentemente uma atrofia (redução do seu volume), progressiva e irreversível. Seus sintomas estão inicialmente nas falhas na memória e posteriormente afetam os processos cognitivos e as funções mentais levando o paciente a perder sua autonomia. Está associada à idade e em geral afeta pessoas acima dos 65 anos de idade. Apesar de ser rara antes do 50, há relatos de pacientes com início pela infância.
Quando visto em uma necropsia, o cérebro de um paciente com Alzheimer apresenta atrofia generalizada e perda de neurônios em regiões especificas, como áreas do hipocampo e em regiões parieto-occipitais e frontais.
O declínio cognitivo está associado a perda da atividade da acetilcolina, neurotransmissor nos mecanismos de memória e aprendizagem, esta, por sua vez, é causada pela degeneração dos neurônios.
Diferença entre senilidade e demência
Algumas alterações microscópicas observadas no cérebros de pacientes com Alzheimer também são encontrado em pessoas idosas e sadias e isso causou dúvidas quanto a relação da doença e do envelhecimento. A diferença, porém, está na intensidade das alterações.
É chamado de demência as disfunções cognitivas causada pela deterioração do cérebro de forma rápida, podendo ser consequência de diversas doenças, como o AVC, alcoolismo, estágio avançado da AIDS, Parkinson e o Alzheimer, que é a causa mais comum em todo o mundo.
A deterioração gradual proveniente de causas naturais do envelhecimento é chamado de senilidade. Esse déficit também causa algumas alterações na memória e nas áreas