Alzheimer
SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO
A mais frequente das síndromes demenciais, responsável por cerca de 50% a 70% das causas de demência de forma isolada ou em associação e de etiologia degenerativa, possui características clinicas e patológicas próprias.
Provavelmente não apresenta causa única e sim uma heterogeneidade de fatores, apresentando variações na apresentação clínica, como taxa de progressão, déficits neuropsicológicos e apresentações de sintomas comportamentais. A avaliação clínica permite um diagnóstico correto em cerca de 80-90% dos pacientes. Em estudo anátomo-patológico de cérebros de pacientes com Alzheimer, encontra-se atrofiado difusamente, porém de maneira mais acentuada, em regiões temporais, frontais e parietais. Ao exame microscópico, observar-se-á perda de neurônios e degeneração sináptica cortical.
Além disso, encontraremos dois tipos de lesões que são características do
Alzheimer, as placas senis extracelularmente e os novelos neurofibrilares intracelulares. Estas alterações histológicas parecem estar relacionadas com o declínio cognitivo observado na DA, e com os demais sintomas que surgem no seu curso clinico.
1.1 Diagnóstico
Critérios diagnósticos de demência, demência da doença de Alzheimer e comprometimento cognitivo leve devido à doença de Alzheimer
I. Critérios clínicos principais para o diagnóstico de demência (de qualquer etiologia)
1. Demência é diagnosticada quando há sintomas cognitivos ou comportamentais (neuropsiquiátricos) que:
1.1. Interferem com a habilidade no trabalho ou em atividades usuais;
1.2. Representam declínio em relação a níveis prévios de funcionamento e desempenho;
1.3. Não são explicáveis por delirium (estado confusional agudo) ou doença psiquiátrica maior;
2. O comprometimento