Aluno
A carioca disse ao jornal que passou a tomar o antiinflamatório Prexige em fevereiro deste ano para controlar as dores no punho, a mando do médico da CBG, Mário Namba. A dose, que começou com um comprimido de 400 g no início do ano, passou a duas cápsulas em julho (na aclimatação no Japão para os Jogos de Pequim) e a três em agosto, durante as Olimpíadas. Segundo especialistas consultados pela Folha, a quantidade foi excessiva.
"Tomava os remédios por causa da dor no punho. Eu até melhorava um pouco da dor, mas, depois, tinha muitos vômitos, não conseguia treinar direito e tinha a sensação de estar sem força nas pernas", declarou Jade ao diário.
A ginasta ainda revelou que a CBG impede suas atletas de beberem água. "Era proibição dos técnicos. Podíamos no máximo dar borrifadas de uma garrafinha com spray na boca, tentar refrescar o corpo, mas, ainda assim, isso era feito escondido", acusou Jade, que relacionou seus problemas de pedra nos rins à medida adotada pela entidade. "Quando tive crise renal, fui orienta pelo médico a tomar 1,5 litro de água por dia, mas tive restrições e tinha que ouvir piadas: 'Lá vai a Jade tomar a aguinha'".
Por esses motivos, questões contratuais e salariais e principalmente pela gravidade da lesão no punho da ginasta, o pai dela, César Barbosa, já afirmou que pretende processar a CBG. A entidade ainda não se manifestou publicamente sobre o assunto e o fará na tarde desta sexta-feira, em entrevista coletiva concedida em Curitiba. A polêmica lesão no punho direito de Jade Barbosa ganhou novos contornos nesta sexta-feira. Em entrevista à Folha de S. Paulo, a