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Estes constituem em subgrupos dos transtornos do humor, antigamente denominados doenças afetivas. Uma das dimensões do psiquismo mais conhecida e difícil de definir é humor. Pode-se dizer que é um estado afetivo duradouro que permeia o comportamento e eficiência no modo do indivíduo perceber o ambiente, às pessoas e aos acontecimentos.
Dentro dos transtornos do humor estão os transtornos depressivos, que tem como elementos mais relevantes o humor triste e desânimo (Del Pino,2003).
A depressão caracteriza-se por uma multiplicidade de sintomas afetivos, instintivos e neurovegetativos, ideativos e cognitivos, relativos à autovaloração, à vontade e à psicomotricidade.
As síndromes depressivas são atualmente reconhecidas como um problema prioritário da saúde pública. Segundo levantamento da OMS, a depressão maior unipolar é considerada a primeira causa de incapacidade entre todos os problemas de saúde (incapacidade definida como uma variável composta por duração do transtorno, e uma série de vinte e dois indicadores de disfunção e sofrimento) (Murray; Lopez, 1996; (Paulo Dalgalarrondo pag. 307)).
Vários fatores a que os trabalhadores, de modo geral, são submetidos, são predisponentes de riscos a saúde mental dos mesmos. Rocha
(2003 apud MENDES; CRUZ, 2004) destaca que frustrações e experiências angustiantes vividas no trabalho podem desencadear, dentre outros, sintomas depressivos. Com base no arcabouço teórico da Psicodinâmica do Trabalho de Dejours (1992), aponta-se que quadros de transtornos depressivos no trabalho podem estar integrados com a percepção do trabalhador de que ele não tem o reconhecimento de pessoas ou grupos que integram suas relações sócio-profissionais, fenômeno que gera ambiguidade psicológica, pois o trabalho não é mais tido como possibilitador de mecanismo de realização de seus desejos e de ser referendado por colegas e superiores.
Entre os fatores propiciadores desse transtorno no