Aluno
Imprimir
Um componente extremamente simples, com características de resistência negativa pode ser usado em circuitos de altíssimas frequências. Desta forma podemos definir o diodo tunnel que será explicado neste artigo. Além de analisarmos seu princípio de funcionamento daremos diversos circuitos práticos que vão surpreender os leitores pela sua simplicidade.
O diodo tunnel, como o nome diz, é um diodo mas com características de resistência negativa que permitem sua utilização em circuitos semelhantes aos osciladores de relaxação com transistores unijunção ou lâmpadas neon. No entanto, os diodos tunnel tem algo mais: podem oscilar em frequências superiores a 1 Gigahertz o que os torna especialmente indicados para circuitos de altíssima frequência.
Se bem que os diodos tunnel não sejam componentes comuns, a possibilidade de se utilizar estes componentes em projetos pode ser interessante quando a exigência principal for simplicidade em circuitos de frequências muito altas.
COMO FUNCIONA
Na figura 1 temos o símbolo comumente adotado para representar o diodo tunnel.
Sua propriedades de resistência negativa vem da utilização de uma camada de deplexão ultra fina na junção que dota o componente de características de resistência negativa.
O nome do componente vem do fato de que diferentemente dos demais semicondutores em que a resistência da barreira de potência depende até certo valor da tensão aplicada, existe um ponto em que esses portadores encontram como que um túnel por onde podem passar com facilidade, resultando assim numa curva característica que é mostrada na figura 2.
Assim, quando aplicamos uma tensão no sentido direto o componente se comporta como um diodo comum até o instante em que ela atinge o ponto A. Este ponto ocorre com algumas dezenas de milivolts para os diodos tunnel comuns e é denominado "ponto de pico".
No entanto, a partir deste ponto quando a