Aluno
“Humanos têm corpos. Humanos são seus corpos.
Humanos experimentam seus corpos. Humanos usufruem seus corpos para inventar a vida.
Humanos mobilizam seus corpos em suas práticas sociais... o corpo é lugar de vida, de sua expressão, de suas alegrias, também de suas dores. Lugar de liberdade. Lugar de censura. Encontro do social e do singular. Impossível ignorá-lo, fingir que não estamos, cada um de nós, habitando e praticando um corpo, no turbilhão diário da vida. Humanos têm direito aos corpos: respeito ao gênero, à etnia, à idade, às formas, aos muitos jeitos e trejeitos – cada ser tem o direito de identidade com seu corpo” Física, estrutura orgânica, biofísica e motora organizadora de todas as dimensões humanas; Emocional-afetiva, que envolve os instintos, a pulsão e os afetos; Mental-espiritual, abrangendo a cognição, a razão e a consciência; e por último,
Sócio-histórico-cultural, que corresponde aos valores, costumes, significados e sentidos, ou seja o universo antropossocial do ser humano.
Corpos que correm, que saltam, que dançam, que refletem, que choram, que riem, que se expressam, dialoguem e interajam com outros corpos, também, em movimento. Corpos sujeitos em busca de novos caminhos, rumos, possibilidades e parcerias.
Educar para a corporeidade significa educar as pessoas para que deixem emergir o corpo sujeito, o corpo vivido fundamentado na auto-aceitação e no auto-conhecimento, cuja sustentação encontra-se na solidariedade coletiva.
Na Grécia Antiga havia muito apego à razão para se buscar explicações a existência humana. Em contra partida, a verdade era vista como objeto da razão, de maneira que, o desprezo pelo corpo foi tal a ponto de considerá-lo como matéria