Aluno
1.1. Redes de Fluxo
Antes de introduzirmos este método, é importante sabermos que a rede de fluxo é a trajetória percorrida pela água no interior do maciço de solo:
1.2. Método Gráfico
Este método foi proposto pelo físico alemão Forchheimer. Consiste no traçado, a mão livre, de diversas linhas de escoamento e equipotenciais, respeitando-se as condições de que elas se interceptem ortogonalmente e que formem figuras “quadradas”. Há que se atender também às “condições limites”, isto é, às condições de carga e de fluxo que, em cada caso, limitam a rede de percolação. Devem ser seguidas algumas regras para utilizarmos o método gráfico:
a) A perda de carga entre duas equipotenciais consecutivas e a vazão entre duas linhas de fluxo consecutivas devem ser constantes.
Lei de Darcy:
Considerando o conceito de rede:
b) Ao dividirmos um setor da rede, devemos convergir para novas regiões que formarão quadrados mais verdadeiros:
c) Para solos isotrópicos, as linhas de fluxo são perpendiculares às linhas equipotenciais.
Para os casos de fluxo não confinado, as regras para determinar a linha freática são:
a) Faz parte do problema determinar a posição da linha freática;
b) Sua localização é feita por tentativa;
c) Deve satisfazer:
A carga total ao longo da LF é somente altimétrica:
A LF deve ser perpendicular ao talude de montante;
A LF é tangente ao talude de jusante, na saída da água ou pode ser vertical no sentido da gravidade.
É importante observar que: o processo é iterativo, não sendo necessário acertar na primeira tentativa; Transições entre trechos retos e cursos das linhas devem ser suaves; Em cada canal, o tamanho dos “quadradinhos” varia gradualmente.
O método exige, naturalmente, experiência e prática de quem o utiliza. Geralmente, o traçado baseia-se em outras redes semelhantes obtidas por outros métodos.
1.3. Tapetes impermeáveis de