Alu Sio Azevedo

Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo, ou comumente conhecido, Aluísio Azevedo, Maranhense de São Luís, foi um romancista, contista, cronista, diplomata, caricaturista e jornalista brasileiro e fundador da cadeira número quatro da Academia Brasileira de Letras.
Aluísio Azevedo foi um dos principais romancistas do período realista da literatura brasileira, sobretudo como representante do Realismo-Naturalismo.
Autor de diversas obras naturalistas como "O mulato" (1881), "Casa de pensão" (1884) e "O cortiço" (1890), Aluísio traz a cena literária brasileira o cientificismo e o determinismo que eram moda entre os europeus, principalmente os franceses que eram o berço cultural da época. E foi inspirado em um francês, Émile Zola e sua obra “L'assommoir” (1876) que o nosso autor escreveu “O Cortiço” principal romance naturalista do nosso Realismo.

Resumo
“O Cortiço” narra à história de um português chamado João Romão que compra uma venda de seu ex-patrão, outro português que ao conseguir um bom dinheiro voltou para Portugal. João Romão é um homem ambicioso e começa com a venda, depois compra uma pedreira e por fim um terreno onde ele constrói um conjunto de casas, o cortiço.
João Romão amiga-se a Bertoleza “crioula trintona, escrava de um velho cego residente em Juiz de Fora” que o ajuda em sua empreitada de ascender socialmente. Com a compra do terreno e a construção das casas, João Romão entra em atrito com o também português, Miranda, um negociante que se muda para a casa ao lado do terreno por ocasião das aventuras sexuais de sua esposa, esposa essa que o repugna e assim ele também o faz e que por convenções eles preferem se odiarem e dormirem em quartos separados a se separarem.
O cortiço servia de lar, em sua maioria, para os trabalhadores da pedreira. Os moradores do Cortiço São Romão eram brasileiros, portugueses, mulatos, negros, ou seja, não eram nada uniformes os moradores.
Conforme a obra avança o cortiço avança, é incendiado, mas renasce com mais