Altruísmo: para o bem comum
Tema: O altruísmo e o pensamento a longo prazo ainda têm lugar no mundo contemporâneo?
Altruísmo: para o bem comum Desde o surgimento do Homo erectus, os seres humanos se conectam entre si através de diversas formas de interações e relações. O altruísmo é uma delas. Basicamente, sendo o ato de realizar ações beneficentes à uma ou várias pessoas, sem esperar algo em troca, o altruísmo geralmente tem como origem: a necessidade pessoal de provações em relações afetivas, desejo de orgulho público, auto-realização (sensação de bem com si mesmo) por empatia, ou inspiração religiosa. Ele é inato e está presente na vida de todos os seres humanos, consciente ou inconscientemente. E, comumente, é diretamente responsável pela contribuição e amparo à sociedade por cada indivíduo. O senso comum de nossa sociedade, nos dias atuais, demanda que cada cidadão seja tributado na geração de capital social, ou seja, todos devem produzir algo útil ao bem comum, para serem aceitos como parte da sociedade. Na teoria, essa geração seria igualitária entre todos os indivíduos. Porém, na prática isso não ocorre e, as causas são, principalmente, o preconceito e a diferença cultural e histórica existentes no mundo. A falta de visão da realidade, ocupação do tempo com atividades supérfluas, o desenvolvimento do modo de vida consumista e imediatista modificaram os costumes e senso de prioridade das pessoas, pois começou-se a viver para as coisas e não para interagir com os outros. Além da modificação subsequente da visão de vida que se foi tida: atualmente, elas passaram a focar-se no mundo ligeiro que se apresenta à frente, a não planejar o amanhã, a não avaliar efetivamente as consequências de cada ato realizado, pois as soluções, prevenções e ações que miram o bem estar do globo estão, aparentemente, exteriores aos indivíduos. As preocupações de um cidadão estão sendo alteradas, cada vez mais para uma realidade exterior àquela que o cerca. Pensa-se pouco no