Biologia
Para ele a seleção é a reprodução diferencial não aleatória dos genes e, portanto, do interesse próprio. A seleção hoje favorece replicadores que produzem boas máquinas de sobrevivência. As modernas são bastantes diferentes umas das outras, mas são constituídas basicamente pelos mesmos tipos de moléculas, o DNA, que tem hoje domínio incontestável, estando presente em cada célula do corpo.
Um gene é definido como qualquer porção do material cromossômico que dura potencialmente por um número suficiente de gerações para servir como unidade da seleção natural. Eles funcionam em partes distintas do corpo, e o efeito de qualquer um dos genes depende da interação com outros sendo o ambiente também indispensável para sua funcionalidade. Os genes da população podem, à longo prazo ser considerados um “fundo de genes”.
Pelos genes estarem competindo diretamente com seus alelos pela sobrevivência, quaisquer genes que se comporte de modo a aumentar sua probabilidade de sobrevivência no fundo de genes à custa de seus alelos tenderá, por sobreviver. O que mostra que o egoísmo em termos de gene é bom.
Nos animais, um avanço na forma da condução das informações foi a “invenção” evolutiva da memória, assim a regulagem das contrações musculares pode ser influenciada por acontecimentos do passado imediato e do passado distante. Esse fato leva a conclusão de que os genes podem preparar máquinas de sobrevivência de antemão com regras e conselhos para lidar com eventualidades que possam antecipar, e para fazer previsões em ambientes imprevisíveis eles devem incorporar a capacidade de aprender.
Um conceito pelo autor introduzido é o de uma estratégia evolutivamente estável (EEE) que se adotada pela maioria dos membros de uma população, não poderá ser sobrepujada por uma estratégia alternativa e a seleção punirá os desvios não