Alto índice de Obesidade no Rio Grande do Sul
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 63% da população gaúcha está acima do peso. Já os dados divulgados pelo Ministério da Saúde revelam que 17% são de moradores de Porto Alegre, causando assim uma série de doenças que podem levar à morte. O excesso de peso causa doenças do fígado, do coração, colesterol, e diabetes, que podem levar à morte. Conforme o diretor do Centro da Obesidade Hospital São Lucas PUCRS, Cláudio Corá Mottin, são 6 milhões de pessoas em nível de doença grave de obesidade, sendo assim um número alto de doentes. Pelo fato do Rio Grande do Sul ter uma cultura e gastronomia predominantemente alemã e italiana, acaba por contribuir para a obesidade. Além da preferência pelo gorduroso churrasco entre os gaúchos, o clima frio em boa parte do ano também pouco estimula a população a ficar na rua, causando o sedentarismo por parte de alguns. Os dados levantados pela Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) revelaram que 60,7% dos homens e 50,7 % das mulheres estão acima do peso. Essas medidas são estabelecidas através da medida tida como ideal, ou seja, o resultado do Índice de Massa Corporal (IMC), razão entre o peso e o quadrado da altura. Marcelo Kessler, fundador do Centro de Recuperação e Estudo da Obesidade no Rio Grande do Sul, citou três aspectos básicos para trilhar o bom caminho e evitar o problema: "Alimentação saudável, atividades físicas, e acompanhamento emocional, psicológico". Nada que o gaúcho ou qualquer outro obeso do País já não tenha ouvido como conselho, e nada também que vá alterar essa rotina. No cardápio do homem do Sul se mantém o excesso de frituras, a carne vermelha de todo dia e não há diminuição de carboidratos, como recomendou o especialista. Ainda segundo Kessler, "Não é preciso passar fome, mas tem que aprender a cortar coisas, assim como ocorre no enfrentamento a