Alto forno
Curso Profissional
Técnico de Energias Renováveis – Painéis Solares
2010 - 2013
Tecnologia e Processos
Autor:
Bruno Lopes nº2 10ºD
Soure, 17 de Janeiro de 2011
O alto-forno constitui ainda o principal aparelho utilizado na metalúrgica do ferro. A partir dos primeiros fornos, dos tipos mais rudimentares, em que os gases eram perdidos na atmosfera, constantes aperfeiçoamentos técnicos vêm sendo introduzidos e a capacidade diária paulatinamente elevada, aproximando-se, nos dias actuais, de 10.000 toneladas de ferro gusa em 24 horas.
A metalurgia do ferro consiste essencialmente na redução dos óxidos dos minérios de ferro, mediante o emprego de um redutor, que é um material á base de carbono.
As matérias-primas (minério+ganga, coque e fundente) são introduzidas pela parte superior do forno, normalmente através de uma tremonha rotativa. O ar aquecido entre os 100 a 1350 ºC nos regeneradores de calor é injectado através de tubos situados na parte superior do cadinho e tem como funções permitir a combustão do coque e provocar o aquecimento das matérias-primas. Os gases redutores formados (monóxido de carbono) atravessam totalmente as matérias-primas no sentido ascendente e reduzem o mineral, que se encontra em diferentes graus de oxidação. Simultaneamente, as matérias-primas são aquecidas pelos gases ascendentes. No ventre, um pouco acima do nível dos tubos, o ferro reduzido (esponja de ferro) e a escória (subproduto constituído por gangas e por cinzas do coque) entram em fusão e escorrem para o cadinho, onde a escória, menos densa, passa a flutuar sobre a gusa. À medida que vai descendo, a gusa, por contacto com o coque, vai-se enriquecendo em carbono. Em intervalos regulares procede-se à sangria (tubos de escoamento), tanto da gusa como da escória, que vertem dos respectivos furos de sangria.
A gusa pode ser transferida directamente num misturador-forno, que a mantém no estado líquido e a