Alterações embrionárias por medicamentos
A gestação ou gravidez é compreendida pelo período que vai da fecundação do óvulo ao parto, há uma importante mudança emocional para a mulher, com grande aumento do stress e de ansiedade. Várias pesquisas apontam que as mulheres grávidas com ansiedade e depressão devem ser vigorosamente examinadas e tratadas para reduzir o risco da mãe e do bebê. Apesar de que o ideal é não utilizar nenhum medicamento durante a gravidez, entretanto, quando for inevitável seu uso, deve ser bem medida a relação risco x benefício. A informação é parte integrante do medicamento, imprescindível ao seu emprego terapêutico.
O uso de medicamentos por mulheres grávidas encontra-se associado a: exposição inadvertida, quando uma mulher em idade fértil fica inesperadamente grávida enquanto faz algum tipo de medicação; doenças crónicas; intercorrências agudas sintomáticas durante a gravidez.
Quando abordamos o tema da gestação, um dos principais aspectos que deve ter em conta é a provável alteração de características farmacocinéticas dos medicamentos neste período, a principal razão disto é que a mãe e o feto formam uma unidade funcional inseparável. Porém, ainda são necessárias muitas pesquisas para completar as lacunas existentes sobre as alterações fisiológicas que ocorrem na gestação e suas implicações sobre a farmacocinética dos medicamentos.
Entende-se que estes estudos, desde que executados com rigor metodológico, possam oferecer informação balizada, geradora de hipóteses, essenciais para a prática clínica.
Os medicamentos que conseguem atravessar o trato gastrointestinal são de baixo peso molecular. Assim, com facilidade também passam a barreira placentária. Prontamente, a maior parte dos medicamentos ingeridos pela mãe alcança o concepto, invalidando o conceito de barreira placentária.
Na placenta, o sangue materno passa pelo espaço (espaço intervilosidades) que rodeia as pequenas projeções (vilosidades) que os vasos