Reprodu O Humana Assistida
O nascimento de Louise Brown, através de fertilização “In Vitro” (FIV), realizada por Steptoe e Edwards em 1978, foi um marco no desenvolvimento das tecnologias de reprodução assistida. Porém, nos casos de infertilidade masculina a FIV convencional mostrou-se pouco eficiente. Diante disso, novas técnicas de reprodução assistida como I.C.S.I (injeção intracitoplasmática), aspiração microcirúrgica ou pericutânea dos espermatozóides situados no epidídimo ou nos testículos a nível da zona pelucida e PGD (diagnostico genético pré-implantacional), foram desenvolvidos para solucionar problemas.
De acordo com o conselho regional de biomedicina da 1ª região, o Biomédico desta área atua na Identificação e Classificação oocitária; Processamento
Seminal; Espermograma; Criopreservação Seminal; Classificação embrionária;
Criopreservação Embrionária; Biópsia Embrionária; Hatching; Realiza a manipulação de gametas (oócitos e espermatozóides) e pré-embriões.
“O embriologista clínico é o profissional de saúde que trabalha no laboratório de reprodução humana e se dedica a realizar, in vitro, a fertilização e o desenvolvimento embrionário inicial para fins terapêuticos e diagnósticos, independentemente de sua formação. É geralmente representado por biólogos, biomédicos, farmacêuticos, médicos e veterinários”, afirma a biomédica Luciana
Semião Francisco, professora do Curso Aspectos Básicos do Laboratório de
Reprodução Humana Assistida, promovido pelo Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo.
Um embriologista deve apresentar múltiplos dons, de naturezas distintas, para ser um bom profissional. Uma combinação entre habilidade manual, base teórica, apreço pelo estudo, domínio de várias línguas, disciplina, segurança, capacidade de tomar decisão, envolvimento, perfeccionismo, ética. Outros requisitos essenciais para ser bem sucedido na profissão é ter sensibilidade para fazer a abordagem dos casais que enfrentam problemas para