alterações climáticas
O Realismo aparece em meados do século XIX, no momento em que ocorrem as primeiras lutas sociais, a difusão industrial, sendo também objecto de acção contra o capitalismo progressivamente mais dominador.
Esta corrente é uma manifestação artística que procura reproduzir de forma mais evidente e naturalista o mundo e os objectos da realidade envolvente, em oposição ao romantismo que teve como grande impulsionadora a França e cuja influência se estendeu a muitos outros países europeus. REALISMO NA LITERATURA
O Realismo estendeu-se aproximadamente de 1830 a 1880. Na sua origem estão as novas teorias sociais e científicas, o surto industrial e a difusão do pensamento filosófico de Augusto Comte - o positivismo -, que fizeram surgir uma visão do mundo mais objectiva, ou, sob certo ponto de vista, mais científica e crítica.
Na Europa, o realismo teve início com a publicação da obra Madame Bovary (1857) de Gustave Flaubert, na qual critica os valores românticos e burgueses da época. Outros nomes que também se fizeram ouvir por todo o continente foram Honoré de Balzac, Charles Dickens e também o português Eça de Queirós.
Características do Realismo na literatura
Características do Realismo: Veracidade: Despreza a imaginação romântica; Contemporaneidade: descreve a realidade; Retrato fiel das personagens: carácter, aspectos negativos da natureza humana; Gosto pelos detalhes: Lentidão na narrativa; Materialismo do amor: Mulher objecto de prazer/adultério; Denúncia das injustiças sociais; Determinismo e relação entre causa e efeito; Linguagem próxima a realidade: simples, natural, clara e equilibrada;
Em contraste com o Realismo, o Romantismo é na sua base, todo fruto da imaginação e do sentimentalismo do autor, que, por isso, lança mão de lugares comuns afastados da objectividade: o imaginário e o maravilhoso, o ideal e o sentimento, o monstro e o super-homem.
Em Portugal
Nesta corrente, em contraste com o