Alteraçoes de memoria
A afetividade compreende o estado de ânimo ou humor, os sentimentos, as emoções e as paixões e reflete sempre a capacidade de experimentar o mundo subjetivamente. A afetividade é quem determina a atitude geral da pessoa diante de qualquer experiência vivencial, promove os impulsos motivadores e inibidores, percebe os fatos de maneira agradável ou sofrível, confere uma disposição indiferente ou entusiasmada e determina sentimentos que oscilam entre dois pólos e transitam por infinitos tons entre esses dois pólos, a depressão e a euforia.
Desta forma, a afetividade é quem confere o modo de relação do indivíduo à vida e será através da tonalidade desse estado de ânimo que a pessoa perceberá o mundo e a realidade. Direta ou indiretamente a afetividade exerce profunda influência sobre o pensamento e sobre toda a conduta do indivíduo.
Trata-se de uma qualidade vivencial do indivíduo em relação ao objeto, do tipo de estado em que ele está na vivência atual desse objeto. O objeto pode ser uma coisa, pessoa, acontecimento externo, perspectivas futuras ou algo relativo ao estado de seu corpo - o que chamamos de vivências externas. (o “corpo” aqui, está fora do psíquico, por isso vivência externa). Existem também as vivências internas, representadas pelos conteúdos ou acontecimentos mentais. Entretanto, seja qual for a natureza da vivência, externa ou interna, ela só participa da consciência se acoplada a um afeto. Às vezes temos a impressão que a consciência só reconhece vivências quando grudadas nos afetos, e aquelas sem estes, não têm significado existencial
Assim sendo, os afetos são inerentes às vivências, e não existe vivência sem afeto. Isso faz a diferença entre a vida e a biografia de uma pessoa; a vida é uma sucessão de vivências e a biografia, uma seqüência de fatos. Ao viver uma vivência, a pessoa experimenta um estado afetivo intrinsecamente ligado a essa vivência, que é a valoração emocional daquela vivência. Esse