altas taxa de mortalidade infantil
Em muitos países, registaram-se progressos consideráveis no domínio da mortalidade infantil. Quase um terço dos 49 países menos avançados conseguiu reduzir a mortalidade de menores de cinco anos em 40% ou mais, nos últimos vinte anos. No entanto, o ritmo a que a situação tem vindo a melhorar é largamente insuficiente para atingir a meta, ou seja, conseguir uma redução de dois terços até 2015.
Desde 1990, as taxas de mortalidade infantil baixaram para menos de metade no Norte de África, no Leste Asiático, na Ásia Ocidental e na América Latina e Caraíbas. Pelo contrário, muitos países onde as taxas de mortalidade infantil são inaceitavelmente elevadas, principalmente na África Subsaariana, fizeram poucos avanços – ou mesmo nenhuns – nos últimos anos.
DESENVOLVIMENTO
Embora a mortalidade de menores de cinco anos tenha diminuído 22% na África Subsaariana, as elevadas taxas de fecundidade, conjugadas com uma percentagem ainda considerável de menores de cinco anos, traduziram-se num aumento do número absoluto de mortes de crianças – de 4 milhões, em 1990, para 4,4 milhões, em 2007. Um quinto das crianças com menos de cinco anos do mundo vive na África Subsariana, onde se registou metade das 8,8 milhões de mortes de crianças desse grupo etário, em 2008. A mortalidade de menores de cinco anos também continua a ser elevada no Sul da Ásia, onde os progressos não são suficientes para que a região atinja a meta fixada para 2015.
As causas das mortes de crianças
As causas das mortes de crianças estão relacionadas com a mal nutrição e a falta de acesso a cuidados primários de saúde e infra-estruturas, como água e saneamento, em muitos países em desenvolvimento. A pneumonia, a diarreia, a malária e a SIDA foram responsáveis por 43% do total de mortes de crianças com menos de cinco anos no mundo inteiro, em 2008, e mais de um terço do total de mortes de crianças foram atribuíveis à subnutrição.
A vacinação de rotina