Alta idade média
A migração dos povos na Europa
A partir do século lll d.C. o Império Romano, sobretudo sua porção ocidental, passou a sofrer a invasão de vários povos, designados pelo termo "bárbaros".
Os povos germânicos
Vários povos localizados ao norte do Império falavam idiomas germânicos.
No final do século lll, vários povos germânicos já haviam se incorporado à sociedade romana.
Foi o caso dos francos, que de início realizaram incursões, mas depois ocuparam alguns trechos de território sem encontrar resistência.
Cultura dos povos germânicos
O termo "bárbaro", usado pelos gregos com o sentido de estrangeiro, também foi empregado pelos romanos para designar povos consideras inferiores.
Parte dessa percepção vem do fato de que, por não praticarem a escrita, os germânicos não deixaram muitos registros de seu nível de desenvolvimento.
Trouxeram contribuições importantes para a agricultura, com criação de diferentes utensílios.
Também forjaram espadas, lanças e outras armas e se destacaram na ourivesaria, elaborando objetos de rara beleza.
Aceleração do processo migratório
O processo pacífico de incorporação foi acelerado pela ação de outros povos bárbaros, provenientes do Oriente.
Na segunda metade do século IV, os Hunos, povos nômades dedicados ao pastoreio, que viviam nos estepes além do Rio Volga, iniciaram sua marcha para o Oeste.
Primeiro eles subjugaram os Alanos, povo que ocupava as terras entre os Rios Volga e Don, depois, por volta de 375, eles subjugam também o povo Ostrogodo, que habitava a terra entre os rios Don e Dniester.
No ano seguido foram vencidos os Visigodos, que ocupavam o território da atual Romênia.
Desse modo, os Hunos chegaram as fronteiras do Império Romano.
Guerreiros a cavalo
Os Hunos deixaram uma imagem de ferocidade, poucas vezes igualadas nos registros históricos referentes a este povo.
Escrevendo no ano 395, o romano Marcelino tinha