Alta Hospitalar
2.1 Cuidados com o RN pós-alta
O planejamento da alta hospitalar é uma atividade que faz parte da assistência e integra o processo de enfermagem. Embora o plano de alta seja de responsabilidade de toda a equipe que assiste o paciente, cabe especialmente ao enfermeiro o papel de identificar as necessidades do paciente e educar os familiares a fim de promover a prática do cuidado no ambiente domiciliar, dando continuidade à assistência iniciada no hospital (SANTOS, 2000).
A construção do plano de alto do recém-nascido inicia desde o momento da sua admissão e se estende durante todo o período de internamento. É necessário que o familiar, em especial a genitora, seja integrante da assistência prestada ao recém-nascido no hospital, para que as suas habilidades sejam mensuradas e potencializadas pelo enfermeiro, promovendo assim condições para que essa mãe cuide de seu filho no ambiente domiciliar com segurança.
Segundo Polleto et al (2011) os cuidados prestados pelos profissionais de saúde devem incluir o binômio mãe-filho, principalmente em situações que envolvam alterações físicas. A partir dessa interação entre profissional e genitor/criança, a confiança e o enfrentamento da terapêutica ocorrerão de maneira natural e progressiva pela família.
A literatura ressalta a importância da construção de um material autoexplicativo, claro, objetivo, reunindo as principais informações sobre os cuidados que o recém-nascido necessita em casa e salientando os possíveis sinais de complicação. Esse material entregue a genitora com antecedência, permite que a mesma sane duvidas e sinta-se mais segura no momento da alta de seu recém-nascido (SANTOS, 2000).
A enfermeira tem importante papel na ajuda e aconselhamento às mães desde o pré-natal ate o período puerperal, ajudando e aconselhando, desfazendo mitos prevenindo e tratando as possíveis complicações que possam vir a aparecer, estando próxima antes, durante, após o parto e durante os primeiros dias de