Alojamento conjunto
ALÉM DE ESTIMULAR A AMAMENTAÇÃO, FICAR O TEMPO TODO PERTO DO BEBÊ DEPOIS QUE ELE NASCE É UMA FORMA DE AUMENTAR O VÍNCULO E A INTIMIDADE ENTRE OS PAIS E O NOVO MEMBRO DA FAMÍLIA
Por: Redação Sempre Materna
Ilustração/Foto: Stockxpert
Publicado em: 28/01/2010
Nada de deixar o bebê no berçário. A ordem do dia é mantê-lo sob os olhares corujas dos pais. No alojamento conjunto o bebê permanece no mesmo ambiente que sua mãe até a alta hospitalar. “Pode-se considerar que o alojamento conjunto foi desenvolvido para corrigir as desvantagens do berçário convencional, principalmente quanto ao relacionamento entre mãe e filho, que foi bastante alterado em relação ao modelo do berçário tradicional”, afirma Ciro Domenico Giaccio, Médico Pediatra e Professor de Pediatria da Unicid.
Historicamente, até primórdios do século 20, os hospitais eram construídos sem o setor do berçário e o bebê era colocado imediatamente após o parto aos cuidados de sua mãe. “No Brasil, as primeiras instalações de berçário surgiram somente após a 2ª Guerra Mundial. As altas taxas de infecção puerperal, epidemias de diarréia e de infecção respiratória observadas favoreceram alta taxa de mortalidade infantil, o que reforçou a recomendação do isolamento e da mínima manipulação do bebê, até mesmo da mãe”, relata o médico.
De acordo com o pediatra, somente a partir dos anos 80 é que se resgatou esta antiga modalidade de cuidados, tendo sido reconhecido suas vantagens, que são:
Estimula o aleitamento materno
Estabelece e fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho
Permite o aprendizado materno sobre como cuidar do RN
Reduz o risco de infecção hospitalar
Possibilita o acompanhamento da amamentação sem rigidez de horário
Reduz a ansiedade dos pais frente à experiência vivenciada
“Apesar de tantos benefícios, a maior vantagem do alojamento conjunto é favorecer a aceitação da maternidade como processo íntimo, binômio, onde todos estão satisfeitos por se sentirem juntos,