Aloe
Capítulo 2
A mecanização assume o comando: As organizações vistas como máquinas
Não pense, trabalhe!
Desde a Revolução Industrial, as organizações seguem uma teoria que tornam elas mesmas um meio mecanizado. A base desta teoria é: a máquina organizacional possui metas e objetivos; ela é planejada como uma estrutura racional de tarefas e atividades; seu desenho torna-se um organograma e as pessoas são contratadas para operar a máquina e todo mundo deve comportar-se de maneira predeterminada. A grande vantagem foi o enorme aumento da capacidade de produção, mas esse sistema de ações limitado gerou uma manifestação dos funcionários contra serem mecanizados, e as organizações não sabendo como lidar com a mudança criam uma rigidez que passa a ser negativa na fluidez do seu progresso. Esta maneira de organizar ficou dependente de seguir padrões e de uma visão que não valoriza todos os cargos, apenas o trabalho para o bem da empresa. Porém ao longo dos anos, o mundo começou a se moldar ao sistema mecanicista e ao uso das máquinas. É possível relatar isto nas organizações modernas, que operam com alta precisão mecânica, é muitas vezes rotinizada, o trabalho pode ser repetitivo e com ações predeterminadas. Organizações que são planejadas e executadas como máquinas são geralmente consideradas burocráticas. As metas são fixas, o ambiente é estável e a força de trabalho é dedicada e submissa, esta é a realidade dessas instituições que até certo ponto atingem uma operação eficiente, por tanto o principal desafio enfrentado é a substituição do pensamento mecanicista por novas idéias e abordagens, pois sem isso é realmente difícil se destacar ou manter seu espaço no mercado.