Aloe Vera
Conhecida há pelo menos três mil anos, somente, no último século é que a misteriosa e mágica babosa, chamada também de Aloe vera, pertencente à família das Liliáceas, do gênero Aloe, conquistou o interesse da ciência oficial. (PALHARIN et al, 2008). Se originando em clima quente e seco, a Aloe vera teve sua primeira aparição no Sul da África, porém, é uma planta de fácil adaptação e cultivo, ocorrendo naturalmente em todo o mundo. (RAMOS e PIMENTEL 2011)
O nome babosa foi dado devido à consistência viscosa adquirida a partir da extração das suas folhas, duas frações podem ser obtidas: um exsudato amargo e um gel mucilaginoso (incolor), onde se encontram princípios ativos ricos em tecidos orgânicos, enzimas, vitaminas, sais minerais e aminoácidos essenciais para o ser humano (RAMOS e PIMENTEL 2011)
O uso medicinal da Aloe vera pelo homem remonta a milhares de anos antes da Era Cristã. Desenhos da planta em paredes dos antigos templos egípcios mostram que a sua polpa foi usada externamente no tratamento de queimaduras, úlceras e infecções parasitárias da pele.
Assim, a babosa é considerada uma planta medicinal importante há muito tempo, principalmente na indústria cosmecêutica e, mesmo onde não apresenta condições ambientais para seu cultivo, a população a conhece. (RAMOS e PIMENTEL 2011).
INFORMAÇÕES BOTÂNICAS
É uma planta com caule curto e estolonífero e raízes abundantes, longas e carnosas. As folhas são grossas, carnosas, rosuladas, eretas, ensiformes, têm de 30 a 60 cm de comprimento, verde-brancas, com manchas claras quando novas, lanceoladas, agudas e com margens de dentes espinhosos e apartados. A face ventral é plana, e a dorsal convexa, lisa e cerosa. As folhas são muito sucosas, têm odor forte e desagradável e sabor amargo, tornando-se o suco, após colhida a folha, de cor violácea. As flores são cilíndricas a subcilíndricas, branco-amareladas, têm de 2 a 3 cm de