Almeida garrett

Almeida Garrett
João Baptista da Silva Leitão, mais conhecido por Almeida Garrett, nasceu no Porto, em 1799, e faleceu a 9 de Dezembro de 1854. deputado, cronista-mor, poeta e prosador, estudioso e compilador da literatura popular e tradicional, par do reino, diplomata, ministro dos negócios estrangeiros, Visconde e até criador de moda – quando o governo liberal o nomeou Encarregado de Negócios de Portugal em Bruxelas,
É considerado, por muitos autores, como o escritor português mais completo de todo o século XIX, deixou-nos obras-primas na poesia, no teatro e na prosa, inovando a escrita e a composição em cada um destes géneros literários.
Foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática
Passou a infância repartida pela Quinta do Castelo e a do Sardão, em Vila Nova de Gaia, nas margens do Douro, onde ouviu com agrado velhas histórias e lendas populares narradas pelas suas criadas velhas, que mais tarde viriam a inspirar a sua obra.
Em 1809 partiu para os Açores devido às invasões francesas.
Matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Em Coimbra publicou o poema “O Retrato de Vénus”, trabalho que fez com que lhe pusessem um processo por ser considerado materialista, ateu e imoral. 1821
Em Coimbra, Garrett adere aos ideais revolucionários liberais, tendo em 1820 participado ativamente na Revolução Liberal Portuguesa
Uns anos depois, em 1823, foi para o exílio na Inglaterra, após a Vilafrancada. Antes de partir havia-se casado com Luísa Midosi, de apenas 14 anos.
Foi em Inglaterra que tomou contacto com o movimento romântico, descobrindo Shakespeare, Walter Scott e outros autores.
OBRA
Os seus romances possuíam um forte caráter dramático
Tem o grande mérito de ser o introdutor do Romantismo em Portugal ao nível da criação textual.
Garrett foi, sobretudo, um ideólogo da burguesia liberal e os livros que escreveu demonstram o seu empenho na reforma político-social e