Almeida Garrett
1809-16 – Nesse período, em que Portugal sofreu as invasões francesas, a família de Almeida Garrett deslocou-se para a ilha Terceira, no arquipélago dos Açores, antes que as tropas de Soult entrassem no Porto.
Vilafrancada
Almeida Garrett participou na revolução liberal de 1820, de seguida foi para o exílio na Inglaterra em 1823, após a Vilafrancada. A Vilafrancada, o golpe militar de D. Miguel que, em 1823.
Carta constitucional
Almeida é perdoado após a morte de D. João VI, e regressa com os últimos emigrados, após a outorga da Carta Constitucional, reocupando em Agosto o seu lugar na Secretaria de Estado. Libertado, volta ao exílio em Junho de 1828, devido ao restabelecimento do regime tradicional por D. Miguel.
As reformas de passos Manuel
Passos Manuel, então na chefia do governo, convidou-o a elaborar um plano de criação de um teatro nacional, que Garrett concretizou com a criação do Teatro Nacional (D. Maria II), do Conservatório de Arte Dramática e com o desenvolvimento de um repertório dramático, de que o próprio escritor se encarregou. A subida de Passos Manuel ao poder, implica a nomeação de Garrett como responsável pela reorganização do teatro em Portugal.
A ditadura de Costa Cabral
Com a vitória cartista e o regresso de Costa Cabral ao governo, Almeida Garrett é afastado da vida política, até 1852. Em 1849, passa uma breve temporada em casa de Alexandre Herculano, na Ajuda. Em 1850, subscreve com mais de 50 outras personalidades um Protesto contra a Proposta sobre a Liberdade de Imprensa, mais conhecida por «lei das rolhas». Costa Cabral nomeia-o, em Dezembro, para a comissão do monumento a D. Pedro IV. A carreira de Almeida Garrett na política e na vida pública nacional foi interrompida pela subida ao poder de Costa Cabral, que o demitiu do cargo de Inspector-Geral dos Teatros e proibiu a representação da peça Frei Luís de Sousa, por ver, nesta, alusões críticas à situação política então vivida no país.