Alma Encantadora Das Ruas Top
Crônicas analisadas
O QUE SE VÊ NAS RUAS:
Tabuletas;
Visões de d’ópio;
Músicos ambulantes;
Velhos Cocheiros;
Presepes;
Como se ouve a missa do “galo”.
ONDE ÁS VEZES TERMINA A RUA:
As quatro idéias capitais dos presos.
A alma “Encantadora” das ruas O adjetivo “encantadora” pode ser lido como
uma violenta ironia no título da obra, pois todas as crônicas presentes no livro apresentam críticas a uma sociedade deslumbrada e artificial .
FLANAR
O atento de João do Rio pelas ruas do Rio De
Janeiro e o segredo para captar as diversas essências das almas da rua, era o habito de flanar. O autor faz desse habito a fonte de matéria prima para sua obra.
Logo no inicio da obra o próprio autor da sua definição para a arte de flanar: “flanar e distinção de perambular com inteligência. Nada como o inútil para ser artístico. [...] Quando o flaneur deduz ei-lo a concluir uma lei magnífica por ser para seu uso exclusivo, ei-lo a psicologar, ei-lo a pintar os pensamentos, a fisionomia, a alma das ruas” O autor continua sua reflexão sobre a figura do flaneur
identificando suas varias faces: - O bonhomme:
“possuidor de uma alma igualitária e risonha” - O ingênuo: “que conhecendo cada rua e cada historia, acaba com a vaga idéia de que todo o espetáculo foi feito apenas para seu gozo” - O poeta da observação: capaz de refletir e deduzir.
A reunião das crônicas “O que se vê nas ruas”, “Três
aspectos da miséria” e a série de reportagens sobre o crime publicadas na Gazeta de Notícias, reunidas na quarta seção sob o título “Onde às vezes termina a rua” representam bem esse dado do específico, do local, através da escolha dos personagens que povoam as ruas cariocas: tatuadores, mercadores de livros, músicos ambulantes, velhos cocheiros, mulheres mendigas, trabalhadores de estiva, prostituas, pivetes, mulheres detentas, cordões carnavalescos, etc.
Costumes da época
Nas crônicas analisadas, notam-se os seguintes costumes:
Quando um homem