Alimentação

A alimentação constitui uma das atividades humanas mais importantes, não só por razões biológicas, mas também por envolver aspectos sociais, psicológicos e econômicos fundamentais na dinâmica da evolução das sociedades (Proença, 2002).
A qualidade da refeição e a qualidade educacional contemplam a qualidade global da alimentação e refere-se ao aprendizado sobre o paladar, às noções de equilíbrio alimentar, à descoberta de novos alimentos e receitas, à convivência em sociedade e aos hábitos alimentares próprios e de outras culturas. A junção desses fatores desempenha um papel positivo sobre a aceitação dos alimentos pela criança e pelo adolescente.
A alimentação tem função primordial para o atendimento das necessidades energéticas e nutricionais das crianças e adolescentes; é na infância e na adolescência que os hábitos saudáveis devem ser incorporados para que se obtenham os benefícios para o resto da vida. As diferenças observadas no comportamento alimentar do público infantil e adolescente têm sido alvo de preocupação de saúde pública, pelos seus possíveis efeitos na fase adulta, exercendo papel fundamental para a prevenção de doenças. O consumo frequente de dietas inadequadas, aliadas muitas vezes ao sedentarismo, podem comprometer o estado nutricional dos escolares. A conscientização das crianças e adolescentes para um estilo de vida mais saudável se faz necessário e contribui para a promoção e consolidação de hábitos saudáveis.
Segundo Castro, a adolescência é o período da vida que, cronologicamente, vai dos 10 aos 20 anos, caracterizada por grandes mudanças: físicas, sociais e comportamentais, destacando-se as de origem alimentar. Nesta fase, os adolescentes geralmente adquirem independência sobre sua alimentação, diminuindo a influência familiar e aumentando, consideravelmente, a influência social e os modismos. Apesar de a principal função dos alimentos ser a de manter o organismo do indivíduo, na adolescência, o alimento apresenta uma conotação muito