Alimentação
O homem primitivo, não dispondo de outros recursos senão os existentes na natureza, fazia uso das raízes, folhas, frutos, caça e pesca. Esses alimentos eram ingeridos crus por desconhecerem o uso do fogo para o preparo dos mesmos, mais tarde passaram a usa-lo modificando-se então, em parte, o regime alimentar, enriquecido pelo uso de certas sementes cultivadas para esse fim. Ao mesmo tempo iniciou-se a criação de animais domésticos como o porco, boi, vaca etc..., deixando então o homem de ficar inteiramente sujeito as condições impostas pela natureza.
O homem primitivo fazia uso dos alimentos, apenas para satisfazer a fome, desconhecendo-lhes a importância e valor. Essa situação perdurou até bem pouco tempo, pois são recentes os estudos feitos sobre os alimentos, sua composição e a influência que exercem no organismo.
A alimentação e a nutrição são etapas de significado e ação diferentes, mas correlacionados entre si, essa união quando harmoniosamente desenvolvida, garante ao indivíduo, plenas funções orgânicas e condições de manter sua vida e saúde.
A alimentação tem direta conotação com o indivíduo, a quem deve atender nas suas necessidades orgânicas, em seus valores qualitativos quantitativos.
Sua aplicação, em grande número de casos, não pode ser programada estaticamente para todos os indivíduos e sim de maneira dinâmica para cada um deles, com variações obrigatórias segundo as exigências de seus estados orgânicos. Essa é a razão por que devem ser diferentes as prescrições alimentares, do indivíduo, em seus diversos períodos de vida e em seus estados fisiológicos específicos.
Alimentação normal é, pois, aquela que torna possível o crescimento, aumento e manutenção do peso e estatura do homem,