alimentação
Esse fenômeno tem se mostrado de grande importância econômica, sócio-cultural, nutricional e sanitária.
Os alimentos comercializados em locais públicos, como o espetinho ou cachorro-quente, podem oferecer riscos à saúde da população se as práticas mínimas de higiene e adequada manipulação dos alimentos não forem seguidas.
Em sua dissertação de Mestrado, para a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, em 2000, Alessandra Lucca dividiu seu estudo em 2 etapas: identificação dos pontos críticos e estabelecimento dos pontos críticos de controle em preparações do tipo cachorro-quente comercializadas em vias públicas e descrição do perfil dos consumidores e vendedores deste tipo de alimento.
A pesquisa foi realizada levando-se em consideração a coleta em 20 pontos de venda, através de entrevista, preenchimento de questionário (Ficha de inspeção), observações com relação às práticas de manipulação e armazenamento dos alimentos, além de medições de temperatura e pH., entrevistando 35 vendedores e 134 consumidores de cachorro-quente.
Segundo a pesquisadora, "em 30% dos estabelecimentos as condições de higiene foram consideradas péssimas ou regulares".
Esses dados comprovam a importância do estudo, visto que, estamos cada vez mais sujeitos a consumir esses produtos, devido ao ritmo de vida cada vez mais alucinante encontrado nas grandes cidades.
Conforme o estudo, o purê de batatas foi considerado uma preparação de alto risco, pois apresentou pH, temperatura e tempo de espera favoráveis à multiplicação de bactérias.
Segundo Alessandra Lucca, "as preparações à base de carne e frango foram consideradas de alto risco, pois não atingiam o critério de temperatura para reaquecimento e o tempo de espera era bastante elevado.
Os estabelecimentos do tipo Towner foram os que apresentaram melhores condições