alienação e as relações sociais

As relações sociais e o processo de alienação na sociedade contemporânea

Karl Marx constatou durante a Revolução Industrial que o processo capitalista levava a alienação dos trabalhadores que passaram a produzir parte de um todo que depois não tinham salário para comprar, Marx chamava de “objeto se sobrepondo ao sujeito” ou a alienação da negação, pois Marx defendia a ideia que o indivíduo deveria se impor diante do objeto e não o contrário, levando à despersonalização, pois as pessoas não tem consciência das próprias atividades. Marx também fala sobre a alienação por fetichismo onde o indivíduo começa a valorizar e desejar mais os bens materiais e o capital do outro (dinheiro é o maior fetichismo) como se fosse indispensável para sua vida, tornando-se um escravo da matéria anunciada.
Atualmente sabemos que a alienação é também a condição psicossociologia de perda da identidade individual ou coletiva decorrente de uma situação global de falta de autonomia.
Em psicologia e psiquiatria, fala-se de alienação para designar o estado mental da pessoa cuja ligação com o mundo circundante está enfurecida. Em antropologia, a alienação é o estado de um povo forçado a abandonar seus valores culturais para assumir os do colonizador, em Sociologia e comunicação discute-se o fetichismo e em Filosofia política a alienação é a condição do trabalhador que se assemelha a peça de uma engrenagem, integra a estrutura de uma unidade de produção sem ter nenhum poder de decisão sobre sua própria atividade ou direitos sobre o que produz, ou seja, a alienação da negação de Marx.
A alienação afeta as relações sociais do mundo moderno tornando-as cada vez mais determinadas por aspecto mercantil ou econômico financeiro. Na atualidade vemos que tudo concorre para que desaprendamos a pensar, porque a alienação se evidencia pela padronização de comportamentos e ideias.
Tanto Marx quanto Marilena Chauí a alienação social também se exprime por Ideologias, ou seja, um senso comum ilusório