Alienaçao
O indivíduo sujeito da história é constituído de suas relações sócias e é,ao mesmo tempo,passivo e ativo.Ser mais ou menos atuante como sujeito da história depende do grau de autonomia e de iniciativa que ele alcança.Assim ele é história na medida em que se insere e se define no conjunto de suas relações sócias,desempenhando atividades transformadoras destas relações. È dentro deste contexto que devemos analisar como a ideologia, presente em atividades superestruturais da sociedade, se reproduz a nível individual, levando-o a se relacionar socialmente de forma orgânica e reprodutora das condições de vida,e também como,no plano da ideologia, o individuo se torna consciente dos conflitos existentes no plano da produção de sua vida material. O homem se insere historicamente em um grupo social através da aquisição da linguagem. A linguagem, enquanto produto histórico traz representações, significados e valores existentes em um grupo social, enquanto para o individuo é também condição necessária para o desenvolvimento de seu pensamento. É preciso ressaltar que nem todas as representações implicam necessariamente reprodução ideológica; esta se manifesta através das representações que o individuo elabora sobre o Homem, a Sociedade, A Realidade, ou seja, sobre aqueles aspectos da sua vida a que, explícita ou implicitamente, são atribuídos valores de certo-errado, de bom-mau, de verdadeiro-falso. Nesse sentido, podemos entender como é que no plano ideológico, o indivíduo pode se tornar consciente ao detectar as contradições entre as representações e suas atividades desempenhadas na produção de sua vida material. Quando falamos em consciência de si como sendo necessariamente consciência social, alienação definida pela psicologia em termos de doença mental, neuroses etc. se aproxima da concepção sociológica de alienação. A alienação se caracteriza, pela