Alienação politica
A mudança do estado alienante para o de participação responsável, ativa e consciente dá-se na coletividade e na educação voltada a atender a estes anseios. Trata-se de um processo longo, mas de grande valia, se realmente queremos uma sociedade democrática, formada portanto, de cidadãos capacitados em desempenhar suas funções como bons eleitores.
A alienação é um fenômeno inerente ao ser humano, uma vez que o mesmo influencia e é influenciado pelo meio. Há quem a defina como a perda da própria identidade, dependência, falta de autonomia, ocasionando a apatia, a indiferença, a passividade, a falta de interesse. O homem cria instituições, leis, direitos etc., porém, não se sente criador e sim, criatura. Tomamos como exemplo a questão política.
De acordo com os pensadores Platão e Aristóteles, o homem é um animal político e esta concepção parte do pressuposto de que o verdadeiro cidadão é aquele que efetivamente participa da vida em sociedade; um ser social é um ser político, pois a política nada mais é que condição do bem comum. Para estes, quem não vive em sociedade, ou é um Deus, ou é uma besta. Desta maneira, nos deixam evidente a necessidade do homem atuar como sujeito ativo no processo de formação da polis.
Portanto, alienação política vem a ser a não interação do ser humano nas ações que norteiam o contexto político e social, sendo que, muitos não se reconhecem como alienados, por fazerem parte de uma sociedade dogmática. A condição de superação deste fenômeno, segundo estes filósofos, seria a educação, visando despertar nos cidadãos o senso de