Alguns movimentos hispano-americanos pela independencia

No vice-reino de Nova Espanha, atual Mexico, após a deposição do monarca Fernando VII por Napoleão, as elites criollas e autoridades ligadas aos monopólios comercias eram fieis a Espanha, desbancando outros criollos que queriam imediata independência. Em 1810 o padre criollo Miguel Hidalgo y Costilla iniciou um movimento popular contra os impostos cobrados dos indígenas, do trafico de escravos, da escravidão e dos latifundiários. Com apoio popular o padre virou general das tropas rebeldes que tomaram varias cidades importantes, incluindo Guadalajara. A reação das elites da metrópole foi intensa e eles dizimaram o exercito rebelde em março de 1810 e Hidalgo foi preso e morto.
O padre mestiço José María Morelos y Pavon, liderou o exercito rebelde após a morte de Hidalgo e continuou a mobilizar camponeses contra “todos os ricos, nobres e empregados de primeira categoria, criollos e espanhóis”. Ele estendeu à revolta ate 1815 quando foi morto. Durante esse período os rebeldes realizaram um congresso na cidade de Chilpancigo, que elaborou a primeira constituição da região mexicana. Mais tarde, o governo do reempossado rei, Fernando VII, nomeou Agustín Iturbide para combater os revoltosos, mas ele se converteu a causa da independência e ajudou o líder rebelde a fazer o Plano de iguala(1821) que determinava a libertação da região e criação de uma nova nação independência: o Mexico.
Esse pacto estabelecia que a independência fosse liderada pelos criollos porque as revoltas dos camponeses não foram levadas em conta. No ano seguinte, Iturbide se nomeou imperador do Mexico, mas foi deposto por um movimento republicano. Na America do sul também ouve rebeliões contra a Espanha, elas foram lideradas pelos criollos Simon Bolívar e José de San Martin, que levaram a formação de novos latino-americanos. Como no México, na America do sul os embates pela independência foram entres facções opostas da elite criolla. Em 1816, no congresso de Tucumã, os revoltosos proclamaram a