algumas teorias absolutistas
Teoria do direito divino: A teoria do Direito Divino serviu por igual como um poderoso instrumento de transição da política medieval para a política moderna, afirmando a necessidade do trono se libertar da intromissão clerical, impondo o direito do estado (do rei) contra o direito canônico (da Igreja). Já que o rei era um representante de Deus na terra e contestar suas ações seria o mesmo de contestar o próprio Deus. Alguns teóricos que defendiam esse pensamento foram o Jean bodin e o Jacques Bossuet
Teoria do contrato social:
Pregava que a população vivia em um estado de natureza, e procurando ter maior proteção e organização cedia parte ou todos os seus direitos ao estado. Alguns teóricos que defendiam esse pensamento foram o John Locke, o Thomas Hobbes e o Jean-Jacques Rousseau
Nicolau Maquiavel (1469-1527): Nicolau Maquiavel diferentemente dos outros pensadores da era moderna, não pensa em um estado hipotético, mas analisa e propõe ações para o cotidiano, o “mundo real”. O contexto histórico no qual Nicolau vivia era o de uma Itália instável politicamente. E é nesse cenário que Maquiavel escreve o seu livro mais conhecido denominado “O Príncipe”. Este livro pode ser visto como uma manual para se governar, e ele usa exemplos de fatos que ocorreram com ele ou ao longo da história validar seus argumentos. Maquiavel nega qualquer influência divina na política, e a analisa de forma empírica e por estas visões, é considerado o fundador do pensamento político moderno. Maquiavel defende que é importante ser amado e temido; porém, é melhor ser temido que amado. Pois o amor é um sentimento volúvel e inconstante, já que as pessoas são naturalmente egoístas e podem frequentemente mudar sua lealdade. Porém, o medo de ser punido é um sentimento que não pode ser modificado ou ignorado tão facilmente. Ele defende também quem um bom governante deve ter virtú e fortuna