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Depois da Guerra do Paraguai, que durou seis anos (1864-1970), os países do antigo Vice-Reino do Prata – Argentina, Uruguai e Paraguai – desenvolveram-se de forma diferenciada.
A Argentina
A Argentina foi palco de lutas entre a burguesia comercial da cidade de Buenos Aires e os latifundiários do interior. As elites da capital e das províncias lutavam entre si pelo controle do Estado, e proclamavam sua independência quando não tinham seus interesses atendidos. A solução encontrada para tal situação foi a criação de um Estado Federal, que preservasse a autonomia das províncias e os interesses comercias de Buenos Aires. Em 1862, com o governo de Bartolomeu Mitre, a federação argentina se estabilizou, permitindo, assim, o desenvolvimento do país. Ao longo do século XIX, foram ocupadas terras ao sul de Buenos Aires para o cultivo de trigo e a criação de gado. A Argentina importava produtos industrializados dos ingleses. No final do século XIX e início do XX, a Argentina passou por grandes mudanças. O país promoveu uma intensa imigração de europeus para “branquear” a população. Houve o crescimento das cidades, principalmente de Buenos Aires, e o aumento das classes médias urbanas.
O Uruguai No final do século XIX, o Uruguai dispunha de imensas pastagens para a criação de bovinos e ovinos. Também no Uruguai, ocorreu uma intensa imigração europeia para o país. Houve investimentos ingleses em ferrovias e em serviços públicos, em especial na cidade de Montevidéu. O governo de Ordóñez promoveu reformas sociais e econômicas para melhorar as condições de vida dos operários, diminuir a dependência de produtos estrangeiros e melhorar a educação. Reeleito, Ordóñez promoveu uma reforma constitucional pela qual o Poder Executivo passou a ser exercido também por um colegiado de colorados e blancos. Esse governo consensual e cauteloso manteve uma alta qualidade de vida até a crise econômica que ocorreu na década de 1920.
O Paraguai e