ACENSÃO DA MONARQUIA NA IDADE MÉDIA, E SUAS TEORIAS
O feudalismo foi um período histórico com desenvolvimento gerado pela crise do Império Romano e as invasões bárbaras, podendo destacar a influência da Igreja Católica na ordem política e jurídica da época. Observa-se que no séculos XI e XII a Europa começa a sofrer surtos demográficos gerados pelas técnicas agrícolas adotadas. O crescimento populacional deu início a buscas por novas terras, já que a agricultura de subsistência não era capaz de atender o desenvolvimento da época. Com o passar dos anos verifica-se que tais alterações deram abertura ao retrocesso do problema feudal em abastecer as cidades e os campos. No século XIII, com os desmatamentos para a ampliação de terras houve as mudanças no clima que alterou a capacidade de produção das colheitas. A Europa, então, entra em crise por falta de produção de alimentos. Tal crise impulsiona o risco de epidemias e, no século XIV surge a Peste Negra considerada a pior entre as doenças daquele tempo, pois dizimou aproximadamente um terço da população da Europa, retraindo grande parte dos trabalhadores disponíveis. De um lado a crise do abastecimento de alimentos e a expansão populacional, de outro epidemias e a falta de mão de obra. Foram esses os principais fatores ocorrentes da crise do feudalismo. O surgimento dos Estados nacionais europeus ocorreu entre os séculos XI ao XIV. A baixa produção agrícola, o excesso de população exercendo pressão e a crise econômica dos senhores feudais são fatores que colaboraram para a criação de Estados e foi através da transformação e união do que antes eram chamados de feudos que surgem os primeiros Estados. O primeiro Estado a surgir foi Portugal no ano de 1139 com D. Afonso Henriques após a vitória da batalha contra os mouros. A França se consolidou como Estado em 1453 com o fim e a vitória na Guerra dos Cem Anos contra a Inglaterra. A Espanha se firmou como Estado no cenário da Guerra da Sucessão