Algodão adensado
É uma nova tecnologia que traz benefícios ao produto, é uma alternativa mais rentável para safrinha ampliando a rentabilidade e a diversificação de culturas sendo uma novidade do setor e não é considerado tradicional.
No Brasil os primeiro trabalhos realizados com esse sistema de colheita foram realizados pela extinta fundação Centro Oeste, em Primavera do Leste (MT), na safra 2003/2004. Isto quando foi importada uma colhedeira da marca John Dree do tipo “cotton stripper” modelo 7455.
Objetivos
GERAL: Mostrar ao produtor a vantagem do plantio do algodão adensado visando maior rentabilidade e produção.
ESPECIFICO: Melhor aproveitamento da radiação solar, quanto a distribuição espacial das plantas é melhorada com a redução do espaçamento;
Melhor aproveitamento dos fertilizantes;
Maior produtividade;
Menor custo de produção;
Ciclo mais rápido da cultura.
Revisão teórica.
O algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) é uma planta de grande plasticidade fenológica, adaptando-se a diferentes arranjos de plantio em dependência das características da variedade, umidade e fertilidade disponíveis na área e nível de manejo utilizado. A população de plantio adequada otimiza a captação de luz, minimiza a concorrência intra-específica por água, luz e nutrientes e reduz a infestação de ervas daninha, além de facilitar a movimentação de pessoas e máquinas na lavoura para realizar os controles de pragas e doenças que se fizerem necessário(FERREIRA et al,2005)
De acordo com Martim e Bélot(2004) a tecnologia conhecida internacionalmente por "Ultra Narrow Row Cotton, UNRC" ou seja algodão em linhas ultra-estreitas, também chamado de algodão "adensado", tem potencial para melhorar produtividade e/ou precocidade e reduzir custos.
Citado por Ferreira et al (2005), foram testadas populações entre 70 e 260 mil pl/ha e concluíram que a diminuição do espaçamento entre linhas favorece o aumento da produtividade, sendo 0,35m o mais produtivo.
Colheita
A colheita é uma etapa