Plantas fibrosas
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Produção Vegetal | |
LPV O515 – PLANTAS FIBROSAS
Melhoramento genético e características de cultivares do algodoeiro
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Alunos: Luís Ricardo Bérgamo Luiz Fernando Mark Spakken
Piracicaba-SP
Abril / 2007
1) INTRODUÇÃO
O algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) pertence à família Malvaceae, sendo cultivado, no Brasil, em três macroregiões, a Norte–Nordeste (Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia), a Centro–Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) e a Sul–Sudeste (São Paulo, Paraná e Minas Gerais). Em todas elas encontram-se diferentes sistemas de produção, desde pequenas glebas, de agricultura familiar, até culturas empresariais, de alto nível tecnológico. A planta do algodoeiro possui metabolismo C3, com alta taxa de fotorrespiração. Por ser uma planta de crescimento indeterminado, ocorre competição por fotoassimilados entre as partes reprodutivas e vegetativas. Essas características, além de outras, fazem do algodoeiro uma planta de elevada complexidade morfológica e fisiológica.
2) Características agronômicas e tecnológicas desejáveis no melhoramento genético de uma cultivar (para o Brasil)
O melhoramento genético do algodoeiro deve ter duas condições básicas: a) A necessidade de que as cultivares a serem obtidas atendam equilibradamente às demandas dos setores que fazem parte da cadeia produtiva. São eles: o cotonicultor, que almeja alta produtividade na lavoura e a adequação das cultivares ao seu sistema de produção; o beneficiador, que deseja alto rendimento de algodão em pluma (alta porcentagem de fibra), no beneficiamento; e a indústria têxtil, que exige alta qualidade intrínseca da fibra. b) A existência de fortes obstáculos para que tais demandas sejam atendidas