Algas
Nos sistemas aquáticos marinhos, existe uma comunidade formadora de uma verdadeira floresta. Ela é constituída por inúmeros protistas conhecidos simplesmente por algas. Assim como as florestas terrestres, essa comunidade aquática contribui para o abastecimento do oxigênio da biosfera.
As algas pluricelulares não apresentam tecidos ou órgãos bem definidos. Esse caráter de simplicidade fez com que esses seres vivos fossem classificados como protistas.
O grupo das algas possui grande diversidade, diferentes colorações, formas e tamanhos. A tendência atual é dividir esse grupo em filos.
São eles:
Filo Euglenófitas
O nome deriva do gênero Euglena viridis, a principal categoria representante. São algas unicelulares com paramilo como substância de reserva e presença de pigmentos do tipo clorofila a e b, carotenos e xantofilas; sem paredes celulares, apresentam uma membrana elástica com dois flagelos e, em alguns representantes, vacúolo pulsátil. Existem centenas de espécies de euglenóides. A reprodução se dá por cissiparidade (assexuadamente). A nutrição ocorre por fotossíntese, mas também por fagocitose. São encontradas principalmente em água doce.
Filo Pirrófitas
São algas unicelulares, com aproximadamente mil espécies. O nome deriva do grego pyro, fogo, pela cor avermelhada da maioria de seus representantes.
Apresentam como pigmentos a clorofila a e c, carotenos e xantofilas; sua substância de reserva é o amido. Os representantes do filo são também conhecidos como dinoflagelados pela presença de dois flagelos. São encontradas principalmente nos mares. A reprodução é feita em sua grande maioria por cisiparidade.
Essas algas apresentam placas celulósicas formando couraças denominadas lorica. Alguns representantes, como o gênero noctiluca, são bioluminescentes; o gênero gonyaulax é responsável pelas marés vermelhas e vários outros gêneros produzem saxitonina, uma substância que, agindo no sistema nervoso, causa paralisia. Algumas pirrófitas são conhecidas