Algas Azuis
O nome “algas azuis” foi dado a esses organismos pelo fato de que o primeiro encontrado possuía tal coloração, mas, no entanto, podemos encontrar cianobactérias com as mais diversas cores.
As cianofíceas podem ser unicelulares, vivendo isoladas ou em colônias, ou podem se apresentar com células organizadas em filamentos. Há registros de colônias filamentosas de mais de um metro de comprimento. Estas podem produzir os acinetos, esporos resistentes que podem dar origem a novas colônias.
A reprodução frequente nas cianofíceas é a bipartição ou cissiparidade. Não são conhecidas as formas de reprodução sexuada entre elas, embora seja provável que possuam algum mecanismo de recombinação de seus genes.
Esses seres autotróficos fotossintéticos requerem água, dióxido de carbono, substâncias inorgânicas e luz para se manterem. Dependendo da oferta de luz, fósforo, nitrogênio e outros poluentes orgânicos, podem ser encontrados em profundidades maiores.
Como são gram-negativas, suas paredes celulares são pouco permeáveis aos antibióticos e, assim, como muitas cianobactérias são capazes de liberar toxinas, podem contaminar mananciais de água sem que o tratamento de água tradicional e tampouco a fervura sejam eficazes para o tratamento. Contaminando a água, as cianotoxinas comprometem a vida aquática e a dos que têm ligação com as mesmas. Algumas destas são neurotoxinas bastante potentes e outras são tóxicas, principalmente para o fígado,