Alfred Adler
Nascido em uma família de judeus húngaros, Alfred Adler foi um médico, psicólogo, psicanalista e filosofo austríaco que fundou a psicologia do desenvolvimento individual.
Adler não teve uma infância fácil, por assim dizer, apresentava raquitismo infantil, dispneias frequentes, além de ter sido rejeitado pela mãe, recebendo a proteção apenas do pai. O teórico, ainda menino, também sentia inveja e ciúmes de seu irmão mais velho, Sigmund. A presença desses fatos e de muitos outros cominaram no desenvolvimento de sua obra.
Em 1902, foi convidado por Freud a se tornar membro do primeiro circulo de psicanalise, as famosas reuniões da Psychologische Mittwoch-Gesellschaft, juntamente com Stekel, Reitler e Kahane. No entanto, Alfred deixara a organização psicanalítica vienense por “divergências sobre concepções teóricas inconciliáveis” (Mijolla, 2005, p. 26), em outras palavras, desligou-se de Freud por considerar o fator sexual superestimado pelo mesmo.
Alfred desenvolveu ideias como o hermafroditismo psíquico, a disposição à neurose em consequência de sentimentos de inferioridade existentes desde o primeiro contato da criança com a sexualidade e da luta entre o feminino e o masculino.
Segundo sua teoria, o meio social e a preocupação contínua do indivíduo em alcançar objetivos preestabelecidos são os determinantes básicos do comportamento humano, o que inclui a sede de poder e a notoriedade.
Na construção da sua teoria sobre o funcionamento e adoecimento psíquicos e em seu trabalho psicoterapêutico, Adler, não aceitando qualquer determinação pela libido, considerou inicialmente a “busca pela perfeição” como o fator motivacional humano. Essa busca se expressaria por diferentes mecanismos:
Vontade;
A luta pela superioridade;
Agressividade (motivada pela frustração).
TECNICAS
Os objetivos de Adler nos tratamentos psicoterapêuticos era orientar e reeducar os pacientes a partir da percepção de seu modelo de vida. Ele iria encorajar