alfabetização e letramento
Francieli Schons do Canto
AVALIAÇÃO I
Relatório crítico reflexivo
Porto Alegre
2014
A alfabetização é considerada como o ensino das habilidades de “codificação” e de “decodificação”, sendo então a ação de ensinar ou aprender a ler e a escrever. Em outras palavras então podemos dizer que seria uma reação ao analfabetismo, por ser a correspondência entre dois modos de representação da linguagem (a falada e a escrita). Sendo assim, o ato de ler significaria apenas o ato de decifrar e traduzir um código, fazendo com que fosse estabelecida correspondência entre sinais gráficos e sons.
É necessária a compreensão de que a linguagem escrita não é apenas utilizada pelo meio escolar porque esta é um objeto de social. Um dos maiores erros seria então pensar que as crianças só aprendem a escrever quando estas são submetidas a um método de alfabetização sistemático, esta visão nos impede de enxergar o potencial que as crianças têm de pensar, raciocinar e criar seus próprios conceitos, segundo Paulo Freire:
“...aprender a ler , a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade.”
Entende-se então que as produções espontâneas no inicio da alfabetização são fundamentais para o desenvolvimento das habilidades da criança, pois a evolução da escrita se dá com base no meio em que a criança esta inserida.
Percebo um erro frequente nas praticas alfabetizadoras, pois o adulto que as aplica pode não perceber a importância de trabalhar com as próprias concepções das crianças sobre determinados assuntos e/ou objetos, na maioria das vezes esquece que se deve aceitar que qualquer informação deve ser assimilada, e que as crianças devem ser indivíduos ativos na produção do seu próprio conhecimento, pois seus conhecimentos