Alfabetização e Letramento

Introdução

A linguagem, seja por meio das palavras, dos símbolos, dos sinais, é usada para representar conceitos, ideias, significados e pensamentos com a finalidade de facilitar e exercitar a comunicação.
A visão construtivista informa, para que se possa compreender melhor, que a criança ao aprender a ler e a escrever, é portadora de inúmeras experiências, desejos, anseios e dinâmicas particulares de aprendizado. Sendo assim, a criança antes de ir à escola, conhece múltiplos aspectos da linguagem. De acordo com os estudos do psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), no processo de aprender existe conjecturas de relações independentes que envolvem mecanismos complexos e intrincados.
A capacidade de comunicação de cada pessoa baseia-se no desenvolvimento de quatro habilidades: ouvir, falar, ler e escrever. Essas habilidades são organizadas em domínios: no domínio da compreensão é registrado e dado o significado ao ouvir e ler; no domínio da expressão é utilizado, como emissores, o que está registrado do domínio da compreensão.
Trabalhar com diferentes níveis de aprendizagem, como alunos com escritas silábicas sem valor sonoro e alunos com escrita silábica com valor sonoro, ajuda o professor a ver o que falta para ser alcançado para “passar de nível” e a exigir mais em textos e na escrita.
Segundo a psicopedagoga Maria Lúcia Weiss, “a aprendizagem normal dá-se de forma integrada no aluno, no seu pensar, sentir, falar e agir. Quando começam a aparecer “dissociações de campo” e sabe-se que o sujeito não tem danos orgânicos, pode-se pensar que estão se instalando dificuldades na aprendizagem: algo vai mal no pensar, na sua expressão, no agir sobre o mundo”.
A aprendizagem escolar é considerada um processo natural, que resulta de uma complexa atividade mental, na qual o pensamento, a percepção, as emoções, a memória, a motricidade e os conhecimentos prévios estão envolvidos e onde a criança deva sentir o prazer em aprender.
A relação professor/aluno torna o