ALEXSANDRA 1
Alexsandra Aparecida Cardoso Leal
Or. Profª Me. Eloíza Helena Fratari
O Significado a expressão delinquência juvenil deve restringir-se o mais possível as infrações do direito penal. Foi usada pela primeira vez na Inglaterra, em 1815, por ocasião do julgamento de cinco meninos de 8 a 12 anos de idade. Desde o código criminal do Império (1830) já existia uma grande preocupação com a criminalidade infanto-juvenil.
E porque isso ocorre? Para os educadores e sociólogos, há duas respostas para o fenômeno. A primeira diz respeito à qualidade da educação recebida pelos adolescentes. Boa parte dos infratores que passaram pela FEBEM em 2012 (67%) cursou entre a 5ª e 8ª série do ensino fundamental, mas a maioria (66%) não estava matriculada quando foi presa. O dado indica que a escola pública tem sido incapaz de reter os jovens.
Quando eles abandonam as aulas, a chance de conseguir se qualificar para os bons empregos dica ainda mais remota. Diante de trabalhos e remuneração ruins, percebeu que o mundo do crime oferece uma possibilidade de ganho maior e mais rápido,( Mariza Bazon, 2015, p.01).
A segunda resposta está em uma combinação perversa: mais instrução, mesmo que precária aliada à baixa remuneração colabora para causar no jovem uma frustração existencial e material cuja válvula de escape pode ser a pratica de roubos e furtos.
Especialmente nos crimes contra o patrimônio, o roubo não se dá pela fome ou pela privação absoluta. O Menino não assalta porque não tem um sapato, mais sim porque deseja ter um tênis de grife, (Michel Misse, 2015, p.01).
É preciso pensar em iniciativas especificas para eles. Não basta, por exemplo, implantar uma bolsa família e distribuir renda, afirma o sociólogo Claudio Beato. Um exemplo de iniciativa especifica é oferecer alternativas que reduzam a exposição do jovem ao ambiente de criminalidade. As escolas em tempo integral, com projetos que se estendem inclusive no fim de semana, tem conseguido bons resultados