Alexander Fleming
(Lochfield, 6 de agosto de 1881 — Londres, 11 de março de 1955)
Nascido na Escócia, no final do seculo XIX, Sir Alexander Fleming foi um conceituado farmaceutico, biólogo e botânico, devendo o seu reconhecimento, entre muitos trabalhos, pela descoberta da proteina anti-microbiana lisozima, em 1923, e da penincelina, em 1928, a partir do fungo Penicillium notatum.
Adolescência e Formação
Nascido em Lochfield, Fleming frequentou colégios de Loundoun e Darvel na sua infância, obtendo uma bolsa de estudo de dois anos da Kilmarnock Academy. De seguida, frequentou na Instituiçao Politécnica Real (actual Universidade de Westminster. Contudo, só em 1903 iniciou a sua formação em medicina no Hospital de St. Mary, onde, em 1906, começou a sua carreira profissional. Trabalhou no hospital como microbiologo até ao inicio na Primeira Guerra Mundial.
Na guerra, execerceu as funções de médico militar nos campos devastados de França. Sensibilizado pela mortalidade provocada pela infecção de feridas de guerra, Fleming regressou a Londres (findada a Guerra) com a motivação de encontar um anti-séptico capaz de diminuir as dores causadas pelas feridas aos soldados. Nessa época foi nomeado professor de bactereologia do hospital tendo mais tarde ascendido ao lugar de director.
O descobrimento da linzoma aconteceu nesse periodo. Enquanto realizava uma experiência utilizando placas contendo culturas bacterianas, Fleming ao espirrar "contaminou" uma destas culturas com o seu muco nasal. Passados alguns dias, este reparou que as bacterias tinham sido destruidas no local onde se encontrava o muco. A linzoma também se encontra nas lágrimas.
Ele chegou à descoberta da penicilina e de suas propriedades antibióticas em 1928, ao observar uma cultura de bactérias do tipo estafilococo e o desenvolvimento do mofo em seu redor, onde as bactérias circulam livres. O laboratório de Fleming estava habitualmente desarrumado, o que acbou por se tornar numa grande vantagem