Alexander Fleming
Alexander Fleming nasceu em Ayrshire, Escócia, de origem rural, com 13 anos foi para Londres morar com o irmão mais velho, onde trabalhou durante cinco anos como um balconista em uma companhia de envios. Com 20 ele ganhou uma bolsa de estudos no St. Mary's Hospital Medical School, da Universidade de Londres, onde se diplomou e ganhou praticamente todas as honras acadêmicas sendo contratado como bacteriologista pesquisador do hospital e logo começou a pesquisar os princípios ativos antibacterianos, que acreditava não serem tóxicos para o tecido humano, e serviu como médico durante a primeira guerra mundial. Após voltar da primeira guerra, Fleming voltou com um desejo: descobrir uma forma de reduzir o sofrimento dos soldados que tinham suas feridas infectadas.
Sua principal descoberta foi a Penicilina - o primeiro antibiótico descoberto pelo homem -, descoberta acidentalmente foi um grande passo para medicina, um dos mais importantes acontecimentos médicos do século XX. Alexander, depois de exaltantes pesquisas, decidiu tirar alguns dias de férias deixando suas pesquisas com culturas da bactéria em recipientes de vidro sem supervisão, ao retornar, encontrou um dos vidros sem tampa e com a cultura exposta e contaminada com mofo. Pensando que havia encontrado uma enzima poderosa, continuou pesquisando e se deparou não com uma enzima, mas sim com um antibiótico. Concluiu que o mofo, oriundo do fungo Penicilium, agia secretando uma substância que destruía a bactéria. A penicilina só foi verdadeiramente isolada em 1938, por Ernst B. Chain e Howard W. Florey, também na Inglaterra.
Com a descoberta de Alexander Fleming, abriam-se as portas de um novo mundo, com o surgimento de uma grande indústria que passou a se dedicar à produção de penicilina e outros antibióticos responsáveis pela possibilidade de vida com qualidade para pessoas que sofriam de tuberculose, pneumonia, meningite, sífilis, entre outras infecções.
Em 1946, Fleming foi nomeado chefe do