Aleijadinho
Apaixonado pela arte, Aleijadinho só fez a escola primária, passou sua infância e juventude ajudando opai e o tio, Antonio Francisco Pombal, um entalhador muito conceituado na cidade àquela época, não aproveitando as brincadeiras de criança que deveria ter. Segundo consta, a formação profissional de Aleijadinho pode ter sido aprimorada, enriquecida com a experiência de João Batista Gomes, abridor de cunhos e de José Coelho Noronha, entalhador e escultor, com que o artista teria uma relação muito boa.
Em 1777, Antonio Francisco Lisboa contrai a doença que lhe traria com o tempo o apelido de aleijadinho, a doença que foi deformando o artista com o passar dos anos, fez com que ele perdesse os dedos dos pés, e das mãos. Os pesquisadores até hoje não conseguiram determinar com certeza qual o problema de saúde que teria trazido tão graves sequelas, se foi hanseníase, sífilis, ulcerações gangrenosas ou ainda uma tromboangeíte obliterante, doenças que aquela época não tinha tratamento eficaz e muito menos cura.
No período mais crucial, seus artesãos atavam os instrumentos a luvas de couro que cobriam suas mãos e o carregavam, pois ele já não podia caminhar. A verdade é que a doença trouxe um sofrimento indizível, mas ao que comprova a sua obra, este trouxe uma sensibilidade muito maior ao escultor Aleijadinho, entalhador, desenhista, e arquiteto do Brasil colonial
Sua obra tem traços de genialidade que a tornaram conhecida no mundo inteiro, e hoje existe em Ouro preto um museu onde está exposto o seu acervo e onde é contada a sua história, mostrando o talento e a determinação desse