Aleatório
Ao contrário da filosofia alemã que desce do céu para a terra, trata-se aqui de subir da terra para o céu. Em outras palavras, não partimos do que os homens dizem, imaginam, concebem, nem tampouco daquilo que eles são nas palavras, no pensamento, na imaginação e na concepção de outros, para em seguida chegar aos homens em carne e osso; não, partimos dos homens em sua atividade real; é a partir também de seu processo de vida real que concebemos o desenvolvimento dos reflexos e ecos ideológicos deste processo vital. E mesmo as fantasmagorias do cérebro humano são sublimações que resultam necessariamente do processo de sua vida material que podemos constatar empiricamente e que se assenta sobre bases materiais. A partir daí, a moral, a religião, a metafísica e todo o restante da ideologia, bem como as formas de consciência que lhe correspondem, imediatamente perdem toda aparência de autonomia. Não têm história nem evolução; são os homens, ao contrário, que, ao desenvolverem sua produção material e suas relações materiais, transformam com esta realidade que lhes é própria o seu pensamento e os produtos desse pensamento. Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência. (MARX, K. A ideologia alemã. In: "Os clássicos da política". São Paulo: Ática, 2005, vol. II, p. 258-9)
A passagem de Marx citada acima é ilustrativa de seu método de investigação comumente denominado:
(A) idealismo dialético.
(B) materialismo histórico.
(C) dialético transcendental.
(D) analítico histórico.
(E) fenomenológico genético.
2. “A capacidade ativa e produtiva do homem se realiza no trabalho. Mediante o trabalho o homem transforma a natureza e transforma a si mesmo”. Responda: qual é a diferença entre trabalho e trabalho alienado?