aleatorio
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Verônica Crestani Viero1 & Luiz Carlos Barbosa Filho2
Eng. Agrônoma, Especialista em Paisagismo – UFLA (MG), Mestre em Extensão Rural (UFSM) e-mail: verynho@hotmail.com
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Especialista em Arquitetura Comercial – UNISlNOS e em Gestão Empresarial – FGV, Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo – ULBRA, Santa Maria, RS e-mail: ze@zebarbosa.com.br
1. INTRODUÇÃO
As praças, ao longo dos tempos, levando-se em conta os diversos aspectos que as envolvem, como definição, funções, usos e concepções, sofreram significativas mudanças. Todavia, é consenso que, a despeito das transformações impostas pelo tempo, às praças ainda representam um espaço público de grande importância no cotidiano urbano (DE ANGELIS et al., 2005).
Diante disso, o presente trabalho teve por objetivo a realização de uma revisão bibliográfica acerca da importância e das principais funções das praças públicas na contemporaneidade. Tal conhecimento é primordial para a preservação e valorização destas áreas, que costumam ter importância vital para a dinâmica das cidades.
2. A PRAÇA PÚBLICA: ORIGEM, CONCEITO E FUNÇÕES
A praça pode ser definida, de maneira ampla, como qualquer espaço público urbano, livre de edificações que propicie convivência e/ou recreção para os seus usuários.
O espaço urbano tido com precurssor das praças foi a ágora, na Grécia. A ágora grega era um espaço aberto, normalmente delimitado por um mercado, no qual se praticava a democracia direta, visto ser este o local para discussão e debate entre os cidadãos
(MACEDO e ROBBA, 2002).
Até meados do século XVIII o projeto de praças restringia-se ao entorno dos palácios europeus, nem sempre inseridos no contexto urbano. Os espaços livres existentes nas cidades e marcados pelas aglomerações humanas estavam, em geral, relacionados à existência de mercados populares (comércio) ou ao entorno de igrejas e catedrais. Foi somente no século XIX, que o desenho de